Do G1, no Brasil
Imagens: (G1 / Divulgação) |
Um homem foi preso no último domingo após danificar um
mural do pintor americano Mark Rothko na galeria Tate Modern de Londres, fato
que resultou no fechamento temporário do museu, informou a Polícia
Metropolitana de Londres nesta terça-feira.
Segundo as fontes policiais, o homem, de 26 anos, foi
detido na noite de ontem na cidade de Worthing, no sul da Inglaterra, pelas
forças de ordem do condado de Sussex e a pedido da Polícia da capital
britânica.
De acordo com a Tate Modern, o detido, identificado pela
imprensa local como Vladimir Umanets, se aproximou até o mural, que faz parte
da "Seagram", e o marcou com tinta preta. Testemunhas também citaram
que o indivíduo observa a obra antes de marcá-la e sair da sala rapidamente.
Nesta terça, os jornais britânicos informaram que Umanets
chegou a escrever uma frase sobre o mural: "Vladimir Umanets, a potential
piece of yellowism" ("Vladimir Umanets, uma parte potencial do "Yellowism'',
em livre tradução").
Em declarações posteriores à imprensa, Umanets admitiu
ter pintado o mural, mas negou que sua intenção fosse danificá-lo.
"Foi uma declaração artística (...). Não quero ser
considerado um vândalo ou alguém que quer destruir algo, especialmente uma
pintura tão valiosa. Trata-se mais de mudar a percepção das coisas, dos
espectadores", afirmou ele.
"Alguns pensam que estou louco ou que sou um
vândalo, mas minha intenção não era destruí-la (a obra)", declarou Umanet,
que afirma ser estudante de arte e um dos fundadores do movimento que denominou
de "Yellowism".
Segundo Umanets, o "Yellowism não é arte e nem está
contra a arte, trata-se de um elemento da cultura contemporânea visual".
O artista Mark Rothko (1903-1970), de origem russa,
emigrou aos Estados Unidos quando tinha 10 anos e se transformou em um dos
artistas do mais importante do expressionismo abstrato. Atualmente, as obras de
Rothko custam milhões no mercado de arte.
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