Do Jornal do Brasil
Imagens: (Divulgação) |
O
remake, escrito por Walcyr Carrasco e dirigido por Mauro Mendonça Filho, pode não ter causado
tanta comoção no público quanto a primeira versão, exibida em 1975, mas é
possível destacar uma figura que surpreendeu positivamente os espectadores da
trama: Ivete Sangalo.
Em
sua primeira novela, a cantora que é uma das artistas mais amadas do Brasil,
provou ter talento também para atuar.
No
folhetim, Veveta deu vida à Maria Machadão, dona do Bataclã que agitava a vida
social de Ilhéus e que se transformou, ao longo do período de exibição de
‘Gabriela’, em um dos núcleos mais comentados da novela. Lá, ao lado de suas
meninas, com uma postura rígida, mas, ao mesmo tempo, charmosa, Machadão
comandava as noites animadas do local, rodeada de coronéis por todos os lados.
O
desafio era enorme: interpretar uma personagem de destaque, em um remake que
gerou tanta expectativa. Ivete tirou de letra. Parece ter assumido sua pouca
experiência (ela já havia feito participações em programas da Globo, como a
série 'As Brasileiras') e, com sabedoria, mergulhou aos poucos no universo
pouco usual da proprietária de um bordel.
A
baiana arretada não foi ofuscada pela atuação do já consagrado Antonio
Fagundes, que viveu o Coronel Ramiro Bastos, seu par romântico na trama, e, com
naturalidade, conquistou o público.
Durante
os quatro meses nos quais aparecia na nossa TV diariamente, Ivete fez questão
de destacar o quanto dar vida a uma personagem foi importante em sua vida e que
gostaria de fazer isso mais vezes.
Não
soa improvável que a musa do axé também seja uma das musas da teledramaturgia
brasileira futuramente. É claro, aos poucos, com dedicação e tempo necessários
para a formação de uma atriz reconhecida. A gente gostou do que viu, Ivete. E
esperamos ver de novo, logo, logo.
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