Em The Walking Dead – A Ascensão do Governador Philip (o futuro governador), sua filha Penny, seu irmão Brian, e Nick e Bobby, seus melhores amigos há anos, estão fugindo da terrível praga dos mortos-vivos e buscando um lugar seguro para viver em paz. O rumo deles é Atlanta, cidade que dizem estar segura. E eles vão fazer de tudo para chegar lá.
De cara já dá pra notar que quem dita as regras é Philip. Ele é o tipo de personagem que sabe o que quer e que toma as rédeas da situação na primeira oportunidade. Philip tem sangue frio e até mesmo uma parcela de loucura dentro de si, que eu gostei bastante. Dá para perceber que Philip é um personagem complexo. Tomado pela raiva, ele pode até te ajudar se você estiver precisando – mas não deixará de te agredir física e verbalmente. Na história, todo esse comportamento é explicado por causa de um passado traumático e complicado, que só faz com que seus instintos fiquem à flor da pele.
A história flui rapidamente. Os momentos de sossego dos personagens são poucos. Geralmente eles estão criando um plano para sair e buscar comida, então a narrativa segue a linha de pensamento deles, que não é nada tranquila. O texto também é bastante emocional. Não de um jeito pesado, mas de um jeito denso. Falar sobre o fim do mundo requere uma sensibilidade maior, e os autores cumpriram seu papel nesse quesito.
Uma das poucas coisas que não me agradaram no livro é o caráter introdutório que ele apresenta. Eu realmente imaginei que chegaria a ver Philip se tornando o governador e exercendo suas maldades, mas isso não aconteceu: eles deixaram tudo para a continuação. Outra coisa que eu sempre espero em livros, séries e filmes do gênero é uma explicação sobre a praga zumbi, mas, bom…
Talvez eles comentem isso no próximo livro também.
O livro foi escrito pelos autores da série de televisão: Robert Kirkman, Tony Moore e Charle Adlard. Se eu recomendo? Muito!
Aqui vai um teaser trailer da próxima temporada da série, que vai estrear no dia 14/10.
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